quarta-feira, novembro 24, 2010

Conflitos de Gerações nas Empresas

Choques de culturas são constantes em nossa convivência diária. Dentro das gerações o processo é o mesmo: mudam os valores, aumentam as estranhezas. Esse é um dos grandes problemas de relacionamento que ocorrem nas empresas nos dias de hoje.

Jovens, classificados como Y, são hiperativos, dinâmicos e os meios de telecomunicações são seus companheiros diários. Esses jovens mudam com freqüência de empregos, atrás de novas oportunidades e objetivos. Isso tudo contraria os valores da geração X, mais conservadores e que valorizam a estabilidade e os anos de empresa. Acima dessa geração ainda há a dos “Baby Boomers”, classificados por aqueles que participaram da Guerra do Vietnã, a primeira geração que cresceu em frente à televisão.

Essas três gerações são como uma pirâmide, que juntas formam uma empresa e que devem permanecer unidas para gerar um crescimento. A questão é que essa “integração” muitas vezes gera conflitos. A maneira de trabalhar dessas gerações é distinta. O grupo Y, por exemplo, nasceu e cresceu acompanhando os avanços da tecnologia. Em função disso, eles fazem várias funções ao mesmo tempo: trabalham ouvindo música, conectados a redes sociais, entre outros. O grupo X, por sua vez, ao se depararem com essas cenas acham que o funcionário não está produzindo e às vezes levam tal atitude à falta de educação.

O gerente executivo da Serasa Experian, Elcio Trajano, explica essa forma de agir dos jovens: “Ele nasceu, cresceu, com estímulos, de música, internet, com amigos no colégio, isso vem para organização, é a extensão do dia a dia. É o que faz ter prazer, então ele está trabalhando aqui, é lógico, no seu local de trabalho, mas escutando uma música, escutando um som que ele gosta e isso só colabora, só estimula”.

Com a forma de se comunicarem e fazerem acontecer, os jovens estão ultrapassando as idades e chegando aos topos das corporações. A princípio há uma rejeição por parte dos mais velhos em serem chefiados por jovens com até 30 anos. Mas conforme vai passando o tempo os que querem se inovar precisam aceitar e incorporar as mudanças do mercado.



Confira a matéria do Jornal da Globo sobre o assunto:




Por: Danielle Silvano de Oliveira

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