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E a germânica Blumenau, respira aliviada, com a sensação de dever cumprido, o número de turistas na festa diminuiu comparado ao ano passado, mas em compensação o consumo de chopp aumentou. Confira os números da festa aqui.
E mais um chopp... Olé... Olé... Olá...
Os turistas brindam e se encantam, conhecendo e experimentando, todos os tipos de chopps artesanais, fabricados aqui no vale e região.Que por sinal são ótimos!
Mas entre tantas variedades de chopp, surge a indagação: Por que o mesmo ritmo musical em todos os setores da Vila Germânica?
O tradicionalismo também deve ser inovado, senão cai na mesmice. O público atual sente essa falta de opção se comparado ao auge dos anos 90, onde havia o espaço do rock garantido, com grandes atrações paralelas de nível nacional, que oportunizou várias bandas locais, abrir shows e mostrar seu trabalho durante a festa.
É a oportunidade de mostrar aos turistas, a cultura que é produzida aqui. A proposta é manter a tradição, mas acrescentar cultura à festa, reservar um dos setores ou até mesmo uma tenda temática com atrações locais.
Divulgar nossa arte, Blumenau é uma cidade multicultural, por isso levanto á bandeira não só pelo rock, mas também pelo maracatu, samba de raiz, artes plásticas, poesia e interferências teatrais. Mostrar a arte que fomenta a cidade, hoje em dia os descendentes de alemães, estão tocando rock, dançando em todos os ritmos, escrevendo poesia pelos túneis da cidade.
Sim! É necessário manter a tradição com as famosas bandas alemãs, que fazem sucesso e marcam a festa com suas marchinhas que se transformaram em verdadeiros hinos. Mas no palco desta festa, tem espaço para unir todos os artistas, para contribuírem com esse espetáculo de 18 dias e mostrarem toda a linha do tempo de nossa revolução cultural sem fugir a temática da tradição alemã.
Por Priscila Gilinski
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