Por Erivelton Douglas Schmidt
O filme conta a saga de dois jornalistas do Washington Post, tentando desvendar a relação entre o presidente dos EUA e a invasão da sala dos democratas no edifício Watergate. Um deles, Carl, vive encostado na redação apesar de sua competência. Já o outro, Bob, é inexperiente, porém extremamente ligado aos pequenos detalhes.
A ação e o suspense é que deixam o espectador ligado na trama do filme, mantidas pela tensão da corrida interminável e dos desvios dos dois repórteres das pistas insignificantes que levam a relações ilegais entre pessoa e profissão. O filme é uma aula de jornalismo contemporâneo. Jornalismo que hoje está ausente em muitas redações que trocam a ética jornalística por algumas engordas em suas contas bancárias.
A idéia que o filme passa do jornalismo é simplesmente a melhor, faz nos pensar sobre a real relação entre fonte e jornalista (repórter), a de confiabilidade. Pena não mostrar a busca pelos fatos obscuros da época, as aventuras que essa instigante saga jornalística trás. Apenas o que se vê são maquinas, ternos e cabelos, a verdadeira etiqueta de uma redação.
Esse fato realmente aconteceu por volta da época em que foi lançado o filme. De lá até os dias atuais muita coisa mudou no meio do jornalismo, o que de fato não podemos impedir, só esperamos que a ética continue a mesma, e que os jornalistas, seja de qualquer meio que for, continuem essa saga alucinógena por trazer a real confiabilidade das fontes e dos fatos.
São filmes como essa que elevaram o cinema à Sétima Arte.
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