
Devido, também, ao grande número de candidatos e as suas variadas visões sociais e religiosas, as páginas da web foram utilizadas por eleitores para as mais diversas formas de preconceito como o racismo, homofobia, intolerância religiosa e xenofobia. Esta última, como já foi dito, se destacou com o resultado que apontava 51,64% dos votos a favor da presidente Dilma. Ao passo em que se desenhou o mapa da eleição nos canais da televisão mostrando a preferência obtida pela candidata eleita, principalmente na região Norte e Nordeste, mensagens como “O Sul é meu país” e "#EuvoteiAécio45" passaram a ser os termos mais usados nas redes sociais.

A discussão em redes sócias sobre os resultados da eleição fez aumentar em 84% no número de denúncias de crime de ódio cometidos na web, além de fazer aflorar o desconforto social entre as regiões do país. Os dois candidatos que concorreram no segundo turno (Dilma Rousseff e Aécio Neves) repudiaram o os insultos e pediram a união dos brasileiros.
No Brasil são considerados crimes o discurso do ódio e a descriminação em relação a origem. A lei 7.716 traz artigos que definem esses crimes e suas punições. As vítimas de crimes cometidos através da internet têm uma outra ferramenta para auxilia-las, é A Central Nacional de Denúncia de Crimes Cibernéticos, que recebe e dá orientações sobre qualquer tipo de crime sofrida na web.
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