Romário: três anos de polêmicas

Romário: de jogador de futebol a deputado federal.
Foto: AE

Poucos imaginavam que quando o atacante Romário virasse “deputado” Romário de Souza Faria ele iria polemizar tanto no parlamento. Muitos pensavam que ele seria mais uma daquelas celebridades que aspiram à política para ganhar status e, principalmente, visibilidade.

Pois foi com seu discurso irônico e sua postura totalmente contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que o “Baixinho” ganhou repercussão. Ele assumiu a posição e levantou a bandeira contrária ao mandato do então presidente Ricardo Teixeira e ganhou adeptos em todo país.



Mas para toda essa repercussão ele precisou de um aliado. E seu nome é “Twitter”. Com nada mais, nada menos, que 890 mil seguidores, Romário conseguia com suas afirmações polêmicas retweets em cima de retweets, o que aumentou a sua popularidade, não somente como jogador de futebol, mas também como político.

O interessante é que apenas uma pequena parte de seus tweets são enviados por meio de sua assessoria de imprensa. Sempre que possível, o Baixinho dá sua própria opinião e comenta sobre fatores referentes à capital nacional. Fator esse que faz com que tudo que é postado em seu microblog não tenha a aparência de “enlatado” e fidelize seu seguidores.

A fan page de Romário no Facebook tem menos adeptos se comparado ao Twitter. São 334 mil curtidas de pessoas que querem acompanhar as suas publicações. Um problema é que ele não possui site oficial fora de campanhas políticas o que faz com que, no final das contas, seu método de contato com o eleitor e cidadão seja pelos tradicionais "Face" e Twitter.

Por Augusto Ittner