quarta-feira, agosto 21, 2013

Filha de policial federal é uma das suspeitas de atear fogo em um morador de rua no DF

Um dos sobreviventes mostra o local do crime (Foto: Elza Fiúza/ABr)
Três jovens de classe média são acusados de matar no dia 1º de agosto o morador de rua Edivan Lima da Silva, de 48 anos. Um dos acusados é filha de um policial federal. O inquérito foi concluído ontem, 20, e identificou dois adolescentes e um rapaz de 18 anos como autores do crime, que aconteceu em Guará. Edivan teve 63% do corpo queimado e em 27% dele, as queimaduras eram de terceiro grau. Ele foi levado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu dois dias depois.


O delegado que investiga o caso, Jeferson Lisboa, conta que os jovens de 15, 17 e 18 anos informaram ter fumado maconha e bebido vinho antes de praticar o crime. O mais velho contou ainda ter consumido LSD .

Câmeras de monitoramento de um posto de gasolina registraram a chegada do grupo, por volta de 4h30. Eles compraram um litro de gasolina por pouco mais que R$ 4 e foram até uma praça, onde estavam quatro moradores de rua.

Segundo a polícia, quem jogou o líquido na vítima foi a adolescente de 17 anos. Três moradores se assustaram, mas Edivan estava em um sono profundo e não percebeu a ação. Em seguida, o mais velho ascendeu o fósforo e jogou. O jovem teria dito “vou mostrar para vocês como é que se queima mendigo”. Após o crime, os três amigos fugiram.

Dois jovens têm passagem pela polícia. Eles foram apreendido pelo menos cinco vezes por motivos como desacato, porte de drogas e roubo. Todos os envolvidos vão responder por homicídio qualificado e três tentativas de homicídio.

O crime nos faz lembrar o caso do Índio Galdino.

Fonte

Por Yara Schram

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