Desde a
popularização da
internet no final do
século passado juntamente com o início do fenômeno da
globalização, houve uma intensa mudança na relação da sociedade com os meios de
comunicação. Com a grande circulação de capital e informação pautada por
evoluções tecnológicas na rede de computadores, o homem está
permanentemente ligado a
diversos conteúdos. Dessa forma foi criado o termo “
convergência midiática” fazendo com que as empresas de mídia criem ações para atender ao seu
público e antever as necessidades deles, cobrindo vários espaços e procurando se relacionar com quem é fiel frequentador destes grupos e redes.

Com essa evolução a profissão de
jornalista vive tempos difíceis. O crescimento do
jornalismo multimídia vem impactando também as relações trabalhistas, tanto as empresas quanto os jornalistas estão em fase de adequação. O processo de
convergência midiática por que passa as empresas jornalísticas, vem produzindo um enxugamento nas
redações uma vez que está se criando a figura do jornalista “
faz-tudo”.
Outro ponto que contribui para essa
adequação trabalhista é o crescimento da quantidade de
informações veiculadas por mídias virtuais alternativas, como blogs,
Twitter,
Facebook, entre outros, o jornalismo deixou de ter a função de selecionar o que é
notícia, pois alguns fatos ganham relevância antes da divulgação por
mídias tradicionais.
Quando o assunto é a
ética, em qualquer meio de p
ropagação, ela quase está extinta. Como imaginar que o jornalismo possa ser concebido como um serviço social e público, se praticamente toda a atividade de comunicação no
Brasil, é
monopolizada pelas empresas privadas? E até mesmo as
redes sociais, como pode garantir que toda a informação disseminada pelo povo é real?
O grau de
controle que o jornalista tem sobre seu produto final dentro de uma empresa de comunicação, seja ela em
tempo real ou não, é mais ou menos o mesmo que tem um
metalúrgico sobre a
decisão de fabricar um automóvel de luxo ou um ônibus.
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