No dia 27 de abril, no auditório do Instituto Blumenauense de Ensino Superior – IBES, O Centro acadêmico de Jornalismo Fernando Arteche – CAJFA, trouxe o palestrante Vito Giannotti, um italiano radicado a mais de 45 anos em Blumenau, falou sobre o futuro do jornalismo impresso.
Abrindo a palestra com sua opinião que o jornalismo impresso não acabou e nem vai acabar, nem chegou ainda no Brasil. Deixou claro, no início da palestra, que pertence aos vermelhos, é autor de mais de 30 livros, sempre com o tema as lutas trabalhistas do Brasil, e a importância da comunicação entre os trabalhadores. Sempre militou junto as lutas sindicais, divulgando suas idéias através de boletins, jornais, cadernos e livros, que lhe rendeu uma prisão no tempos da ditadura.
Relatou que no Brasil só 4,5% lêem jornais, o Rio Grande do Sul é estado que mais lêem jornais 13%, e a tiragem de todos os jornais editados no Brasil não chegam a seis milhões. Só a China edita 14 milhões de jornais diários. Comentou da necessidade de ter mais jornais de bairros, para acabar com o monopólio da comunicação, registrou os 4 cavalheiros do apocalipse da comunicação, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, rede Globo e a revista Veja, elogiando a revista Carta Capital que se define e publica quem apóia politicamente.
Vito afirma que não existe imparcialidade na comunicação, sempre tem um conglomerado poderoso, que dita as normas e regras a serem seguidas, atrás de uma grande empresa jornalística.
Vito comentou que vários jornais no Brasil são bem aceitos, os distribuídos gratuitamente, como o Jornal Destak com tiragem de oitocentos mil exemplares, assim como também é bem aceito o jornal da Igreja Universal do Reino de Deus.
Fez questão de frisar do uso de todas as mídias e redes sociais, que elas não acabarão com a impressa escrita. Ao final respondeu várias perguntas formuladas pelos acadêmicos presentes .
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