sábado, setembro 19, 2009

Dando um alô ao futuro

Por Camila Iara Marcos

Na noite de sexta-feira (18/09/09), meus colegas do curso de Jornalismo e eu fizemos uma visita ao Jornal de Santa Catarina. Quem tornou a visita possível foi nosso estimado professor de Introdução ao Jornalismo, Alexandre Gonçalves, que tem nos mostrado um lado bastante diferente da profissão. Percebo que estamos perdendo a idealização do glamour que paira sobre o jornalismo e, de uma forma mais responsável, percebendo que não é coisa fácil.


Estar presente nesse suposto monopólio do jornal impresso em Santa Catarina foi muito significativo. Primeiro, porque nos fez pensar sobre diversos aspectos da profissão em que pretendemos atuar. Segundo, porque essa interação da faculdade com o mercado de trabalho é, no mínimo, essencial para que o aluno se dê conta de que jornalismo não é brincadeira.

Além de passarmos pelo arquivo e redação do Santa, também tivemos a chance de assistir ao jornal sendo impresso. É engraçado, mas nem paramos pra pensar em todo o processo pelo qual o periódico passa antes de chegar a nossas casas. São muitas pessoas responsáveis pela notícia que nos é apresentada.

Uma coisa que me fez divagar bastante, e que acho importante enunciar, foi algo dito por nosso professor: se você realmente tem vontade de trabalhar com jornalismo, tem que ser camaleão e topar qualquer coisa. A meu ver isso sempre foi uma verdade, afinal, o papel do jornalista é informar. Não interessa se é sobre esporte, cultura, televisão, tragédias; o jornalista deve se adaptar às diferentes formas de transmissão de informação, instrumento vital para o progresso de nossa sociedade.

Você pode simpatizar e se sentir inclinado a trabalhar com uma respectiva área, mas a comunicação não escolhe tema. É de extrema importância ter em mente que as possibilidades são presentes, e que tomar proveito delas é regra. Ser jornalista é muito mais do que simplesmente estufar o peito e meter pose de intelectual: é fazer o que se gosta e exercer seu trabalho com paixão e força de vontade. Afinal de contas, não é todo dia que pouco mais de uma dúzia de malucos decide seguir essa carreira insana, porém adorável, que é o jornalismo.

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